#19 Gestor Saúde

O futuro da saúde é agora! Inteligência artificial e humanização unidos para um mundo mais saudável. Novas iniciativas nas UBS e um plano global inovador. Leia mais.

• O Ministério da Saúde lançou novos projetos para Unidades Básicas de Saúde (UBS) Porte II, visando aprimorar o atendimento à população. [leia mais]
• A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que o investimento em vacinas pode reduzir significativamente o uso de antibióticos, combatendo a resistência antimicrobiana. [leia mais]
• A Universidade Estadual de Campinas desenvolveu um sistema de gerenciamento chamado GETS para equipamentos médicos em hospitais. [leia mais]
• O InCor recebeu reconhecimento internacional por desenvolver tecnologia de inteligência artificial para diagnóstico de arritmias, melhorando o acesso a cuidados cardiovasculares. [leia mais]
• Avanços em medicamentos, radioterapia de precisão e inteligência artificial estão revolucionando o diagnóstico e tratamento do câncer de mama. [leia mais]

• Um relatório da Comissão Lancet sobre Investimento em Saúde apresenta um plano para reduzir pela metade as mortes prematuras globais até 2050 através de investimentos direcionados em saúde e políticas públicas. [leia mais]
• Veja como a inteligência artificial está transformando o diagnóstico e tratamento na área da saúde, permitindo uma abordagem de saúde personalizada baseada em dados individuais. [leia mais]
• Uma nova tecnologia de imagem baseada em holotomografia permite a observação em tempo real e alta resolução de organoides vivos, superando limitações anteriores e abrindo novos horizontes para pesquisas com organoides. [leia mais]
• Estudo com dados do mundo real mostra que a vacina contra o VSR tem eficácia de aproximadamente 80% na proteção de adultos mais velhos contra doenças graves e hospitalização. [leia mais]
• Um estudo da Universidade de Stanford comparou respostas geradas por inteligência artificial (IA) e por médicos a mensagens de pacientes. [leia mais]

• O artigo destaca a necessidade de envolvimento humano significativo no desenvolvimento e implementação de inteligência artificial na área da saúde, baseando-se em lições aprendidas no contexto militar. [leia mais]
• O artigo define long Covid como uma condição crônica associada à infecção por SARS-CoV-2 que persiste por pelo menos 3 meses, afetando múltiplos sistemas orgânicos e podendo causar incapacidade significativa. [leia mais]
• Um novo tipo de insulina semanal para tratamento de diabetes tipo 2 mostra eficácia e segurança promissoras. [leia mais]
• O artigo defende a doação de órgãos de pessoas HIV-positivas como prática padrão em transplantes. [leia mais]
• O estudo observacional multicêntrico mostrou que o transplante renal de doadores com HIV para receptores com HIV é não inferior ao transplante renal de doadores sem HIV para receptores com HIV. [leia mais]

Notícias no Brasil

Principais notícias em portais brasileiros especializados em saúde. 

Ministério da Saúde disponibiliza novos projetos de UBS Porte II

O Ministério da Saúde lançou novos projetos para Unidades Básicas de Saúde (UBS) Porte II, visando aprimorar o atendimento à população. As novas unidades terão área construída de 297,72m² e capacidade para até quatro equipes de Saúde da Família. Os projetos incluem melhorias na acessibilidade, eficiência energética e sustentabilidade. Os gestores municipais podem acessar os projetos gratuitamente no site do Fundo Nacional de Saúde, facilitando a implementação dessas unidades em suas localidades. Essa iniciativa busca modernizar a infraestrutura de saúde, oferecendo espaços mais adequados para atendimento e trabalho dos profissionais de saúde. (Fonte: Fundo Nacional de Saúde)

Investimento em vacinas pode reduzir uso de antibióticos em 22%, alerta OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que o investimento em vacinas pode reduzir significativamente o uso de antibióticos, combatendo a resistência antimicrobiana. O melhor uso de vacinas contra 24 patógenos poderia diminuir o consumo de antibióticos em 22% anualmente, representando 2,5 bilhões de doses diárias a menos. Vacinas já disponíveis poderiam evitar 106 mil mortes associadas à resistência antimicrobiana por ano, enquanto o desenvolvimento de novas vacinas poderia prevenir outras 543 mil mortes anuais. Além de salvar vidas, essa abordagem tem o potencial de reduzir custos hospitalares e melhorar a eficiência dos sistemas de saúde, demonstrando a importância da inovação e do investimento em tecnologias preventivas. (Fonte: Medicina S/A)

O programa de computador da Unicamp gerencia mais de 90.000 equipamentos em hospitais universitários federais

A Universidade Estadual de Campinas desenvolveu um sistema de gerenciamento chamado GETS para equipamentos médicos em hospitais. O software, licenciado para a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, gerencia mais de 90 mil equipamentos em 59 unidades de 44 hospitais universitários federais. O GETS permite acompanhamento em tempo real, manutenção eficiente e tomada de decisões baseada em dados. O sistema padroniza nomenclaturas, centraliza informações e oferece uma visão integrada do parque tecnológico de saúde. Além de otimizar recursos e reduzir interrupções no atendimento, o GETS contribui para pesquisas científicas e melhoria na qualidade dos serviços do SUS. (Fonte: Medicina S/A)

InCor ganha prêmio internacional por inovação em diagnóstico de arritmias com IA

O Instituto do Coração (InCor) recebeu um prêmio internacional por desenvolver uma tecnologia inovadora que utiliza inteligência artificial para diagnosticar arritmias cardíacas. Esta solução oferece interpretação precisa de eletrocardiogramas (ECGs), facilitando o acesso a cuidados cardiovasculares em áreas com recursos limitados. A inovação demonstra como a aplicação de tecnologias avançadas pode melhorar significativamente os processos de diagnóstico e atendimento na área da saúde, mesmo em regiões com infraestrutura reduzida. (Fonte: Saúde Business)

Outubro rosa: novos medicamentos, radioterapia de precisão e IA revolucionam o tratamento do câncer de mama

Avanços significativos no tratamento do câncer de mama estão revolucionando o setor de saúde. Novos medicamentos personalizados, chamados de terapia-alvo, atacam células cancerígenas específicas com maior eficácia. A radioterapia de precisão utiliza equipamentos modernos para emitir radiação mais potente e focada, reduzindo danos às células saudáveis. A Inteligência Artificial está sendo empregada na análise de imagens de mamografia, auxiliando na detecção precoce. Pesquisas em biópsia líquida e vacinas contra o câncer de mama estão em andamento. Apesar dessas inovações, a prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo fundamentais no combate à doença, com recomendações de exames periódicos a partir dos 40 anos, ou antes para casos com histórico familiar. (Fonte: Associação Nacional de Hospitais Privados)

Notícias no Mundo

Notícias de destaque em portais internacionais especializados em saúde que podem influenciar os gestores no Brasil.

Relatório descreve caminho para reduzir pela metade as mortes prematuras até 2050

Um relatório da Comissão Lancet sobre Investimento em Saúde apresenta um plano para reduzir pela metade as mortes prematuras globais até 2050. A estratégia "50 por 50" propõe investimentos direcionados em saúde, como expansão de imunizações infantis e tratamentos de baixo custo para causas comuns de morte evitável. O plano também recomenda aumentar impostos sobre tabaco, alimentos não saudáveis e combustíveis fósseis para financiar sistemas de saúde. Se implementado, o plano poderia reduzir a chance de morte prematura de 31% para 15% para pessoas nascidas em 2050, trazendo benefícios econômicos e de bem-estar significativos. (Fonte: News Medical)

Explorando o papel da IA na transformação do diagnóstico e tratamento de saúde

A palestra na Universidade de Aston explorará como a inteligência artificial (IA) pode revolucionar o diagnóstico, tratamento e prevenção de condições médicas. A professora Maia Angelova discutirá modelos e algoritmos de IA que consideram perfis de saúde individuais, genes, funções fisiológicas, estilo de vida e ambiente. Esses algoritmos revelam padrões de dados para prever doenças e resultados de tratamentos, colocando o paciente no centro do sistema de saúde. A abordagem multidisciplinar e orientada por dados pode aumentar a eficiência dos tratamentos e reduzir custos. A palestra abordará exemplos práticos em áreas como sono, diabetes e dor nas costas, destacando a importância de abordagens éticas ao usar IA na saúde. (Fonte: News Medical)

Nova tecnologia de imagem aprimora a observação em tempo real de organoides vivos

Uma nova tecnologia de imagem chamada holotomografia foi desenvolvida para observar organoides vivos em tempo real e alta resolução. Essa inovação supera limitações de técnicas anteriores, permitindo visualizar estruturas celulares detalhadas e mudanças dinâmicas sem causar danos às células ou necessitar de tratamentos adicionais. A tecnologia foi validada usando organoides intestinais de camundongos e possibilitou analisar precisamente as respostas a tratamentos medicamentosos. Espera-se que essa descoberta impulsione avanços na pesquisa de organoides, contribuindo para o desenvolvimento de medicamentos, medicina personalizada e regenerativa. A aplicabilidade da tecnologia em diversas áreas das ciências da vida foi reconhecida, abrindo novas possibilidades para modelagem de doenças e tratamentos personalizados. (Fonte: News Medical)

Dados do mundo real destacam a eficácia da vacina contra RSV

Um estudo multi-estadual analisou dados do mundo real sobre a eficácia da vacina contra o vírus sincicial respiratório (RSV) em adultos mais velhos. A pesquisa mostrou que a vacina ofereceu cerca de 80% de proteção contra doenças graves, hospitalização e morte devido a infecções respiratórias. O estudo utilizou big data de registros médicos eletrônicos para avaliar a efetividade da vacina, preenchendo lacunas deixadas por ensaios clínicos anteriores. Os resultados indicam que a vacinação contra RSV pode prevenir até 80% das hospitalizações, potencialmente gerando economias significativas para consumidores e sistemas de saúde. A análise envolveu dados de 230 hospitais e 245 departamentos de emergência em vários estados dos EUA. (Fonte: News Medical)

IA supera clínicos em avaliações de satisfação para respostas de aconselhamento médico

Um estudo da Universidade de Stanford comparou respostas geradas por inteligência artificial (IA) e por médicos a mensagens de pacientes. As respostas da IA obtiveram níveis de satisfação significativamente mais altos entre os avaliadores leigos, tanto no geral quanto por especialidade médica. As respostas da IA eram mais longas em média, mas apenas o comprimento das respostas dos médicos estava associado à satisfação. Embora as respostas para cardiologia tivessem a maior satisfação, as de endocrinologia foram avaliadas com maior empatia e qualidade de informação. Os pesquisadores ressaltam a importância de considerar os pacientes no desenvolvimento e implementação de IA na comunicação médico-paciente. (Fonte: News Medical)

Pesquisas Científicas

Compilado de pesquisas científicas publicadas nos mais prestigiados portais especializados do mundo.

A IA na saúde precisa de envolvimento humano significativo: lições da guerra

A inteligência artificial (IA) na área de saúde requer envolvimento humano significativo, conforme lições aprendidas no setor militar. À medida que a IA se expande na saúde, é crucial determinar quando e como ela deve funcionar autonomamente, equilibrando escalabilidade e supervisão humana. Questões-chave incluem quando, como e por quem as decisões devem ser tomadas, além da avaliação de riscos aceitáveis e a definição de responsabilidades. Embora os objetivos da saúde e do combate militar sejam diferentes, ambos os campos enfrentam desafios semelhantes na implementação da IA, exigindo uma abordagem cuidadosa para determinar o nível adequado de autonomia dos sistemas não-humanos. (Fonte: Nature Medicine)

Covid longa definida

A nova definição de Covid longo, desenvolvida por especialistas, descreve-a como uma condição crônica associada à infecção por SARS-CoV-2, presente por pelo menos 3 meses. Pode afetar qualquer sistema orgânico, manifestando-se através de sintomas como fadiga, dificuldade de concentração e dores, ou condições diagnosticáveis como doenças cardiovasculares e distúrbios cognitivos. A condição pode surgir após infecções assintomáticas ou graves, afetar pessoas de todas as idades e backgrounds, e impactar significativamente a qualidade de vida. Esta definição padronizada visa melhorar a comunicação entre pacientes e profissionais de saúde, facilitar pesquisas e promover cuidados mais eficazes. (Fonte: The New England Journal of Medicine)

Uma nova insulina semanal — sua eficácia e segurança

Uma nova insulina semanal para tratamento de diabetes tipo 2 está sendo avaliada quanto à sua eficácia e segurança. O diabetes tipo 2 é uma doença comum e complexa, onde a insulina, hormônio crucial para o armazenamento de nutrientes, torna-se ineficaz e insuficiente. A maioria dos pacientes já perdeu 80% da capacidade de secretar insulina quando os sintomas aparecem, e essa deficiência progride com o tempo. O tratamento inicial enfatiza mudanças no estilo de vida e medicamentos que promovem perda de peso. Conforme a secreção de insulina diminui, a maioria dos pacientes precisará de terapia com insulina ao longo do tempo. (Fonte: The New England Journal of Medicine)

Doação de órgãos HIV-positivos como padrão de cuidado em transplantes

A doação de órgãos de pessoas HIV positivas está se tornando uma prática padrão em transplantes, representando uma mudança significativa na gestão de recursos médicos. Essa inovação reflete como pandemias históricas, como a Peste Negra, HIV e COVID-19, impulsionam adaptações na sociedade e na medicina. A evolução dessa prática demonstra como a gestão de crises de saúde pública pode levar a avanços tecnológicos e mudanças nos protocolos médicos. Isso ilustra a importância da flexibilidade e inovação na gestão de recursos escassos, bem como a necessidade de reavaliar constantemente práticas estabelecidas à luz de novos conhecimentos e tecnologias. (Fonte: The New England Journal of Medicine)

Segurança do transplante de rim de doadores com HIV

Um estudo observacional multicêntrico comparou o transplante de rins de doadores com HIV para receptores com HIV ao transplante de rins de doadores sem HIV para receptores com HIV. O estudo envolveu 198 participantes e mostrou que o transplante de rins de doadores com HIV é tão seguro quanto o de doadores sem HIV. Não houve diferenças significativas em sobrevivência, rejeição ou complicações entre os grupos. A ocorrência de infecção por HIV foi maior no grupo de doadores com HIV, principalmente devido à não adesão ao tratamento antirretroviral. Apenas um caso potencial de superinfecção por HIV foi identificado, sem consequências clínicas. Os resultados apoiam a expansão dessa prática do âmbito de pesquisa para o cuidado clínico. (Fonte: The New England Journal of Medicine)

Obrigado por acompanhar a Gestor Saúde News! Esperamos que as informações desta edição tenham sido valiosas para você. Fique atento à próxima edição na semana que vem, que trará mais inovações e tendências do setor de saúde.